Lisiane Berti, a dama do teatro canelense convida para uma noite de leitura de contos eróticos!!
"É hoje!! Te esperamos às 20h30min, no Aroma Literário, para a II Noite de Contos Eróticos (última deste ano), em Canela, com textos de Gilnei Ricardo Casagrande, Krishna Grandi, Aninha Alves, Patrícia Viale, Lisiane Berti, Carlos Higgie e Ana Kosby.
Atores convidados, que lerão esta rodada: Paulo André da Rosa, Aninha Alves, Kelvin Castello Branco, Edel Ramos, Ana Kosby, Yuri Gomes.
A noite de contos eróticos é uma parceria do Aroma Literário com o Estúdio de Pesquisa Teatral e tem como objetivo divulgar o trabalho de autores deste tipo de contos da região.
Os ingressos, por R$ 50,00, dão direito à petiscos e bebidinhas."
Aroma Literário - Visconde de Mauá 641, próximo à Catedral de Pedra.
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
Quando ajudar é ser moderno
Sabe aqueles eventos que a gente se apaixona de cara? Pois é!!!!
Uma iniciativa do Gabinete da Primeira-Dama de Gramado, Bianca Bertolucci, tem oportunizado às estudantes de moda de Gramado a possibilidade de vivenciar o mercado da moda e a indústria do consumo. É o projeto “Moda É A GENTE QUE FAZ!”, que busca incentivar e despertar nas jovens participantes o empreendedorismo, a economia criativa, o altruísmo, bem como mostrar os vieses da sustentabilidade e da ação social. A AGEU - Associação Gramadense dos Estudantes Universitários é parceira desta ação.
Todas as estudantes de moda de Gramado, usuárias do transporte universitário mantido pela Administração Municipal, foram convidadas a participar desta oportunidade, mas apenas três jovens toparam o desafio. São as estudantes do curso de Moda da Universidade Feevale: Natália Negri, do 7º semestre, Bruna Kindel, do 5º, e Andressa Behling, do 4º. Este é um dos primeiros trabalhos das jovens.
As peças de roupas usadas por elas na produção são remanescentes da Campanha do Agasalho 2017, visto que estas peças não se encaixavam no contexto "agasalhar” como, roupas de verão e de festa. Assim, foram destinadas ao “Moda É A GENTE QUE FAZ!” para que ganhassem uma nova cara. O resultado do trabalho das jovens será apresentado em um desfile no dia 25 de novembro na Sociedade Recreio Gramadense, apoiadora da iniciativa.
Neste dia, as peças serão comercializadas e a verba revertida ao Lar do Idoso Maria de Nazaré, que assiste idosos em situação de abandono ou de necessidade de cuidados especiais. Sendo assim, quem doou na Campanha do Agasalho ainda continua ajudando a comunidade gramadense. Além das roupas do projeto, empresas deste mercado estarão participando da ação destinando uma porcentagem das vendas também à instituição mencionada.
Legal né? Então anota aí os detalhes:
“Moda É A GENTE QUE FAZ!”
Data: evento no dia 25 de novembro, a partir do meio-dia
Local: Sociedade Recreio Gramadense (Rua Garibaldi, 328 - Centro, Gramado)
Desfile e outras surpresas
ENTRADA FRANCA
As estudantes de moda que participam do projeto “Moda É A GENTE QUE FAZ!”: Bruna Kindel, Natália Negri e Andresa Behling.
Texto: Marlova Martin
Crédito: Carlos Borges
domingo, 12 de novembro de 2017
Guerreiros e literatura
O que acontece quando guerreiros celtas e literatura se encontram? O fantástico acontece. O lago São Bernardo (aqui em São Chico), no dia 11 de novembro, sábado, foi cenário de batalhas e de convivência entre o fantástico e o real. A Feira Medieval se integrou à 19° Feira do Livro de São Chico. A abertura foi por conta da banda marcial do distrito de Cazuza Ferreira (por favor, voltem com as bandas marciais em escolas e nos municípios!!! É lindo demais, vibrante!).
Enquanto a criançada corria entre os brinquedos infláveis, a oficina de arco e flecha, o escritor, editor e tradutor, César Alcázar, iniciava um bate papo sobre Literatura Fantástica. Admirador de Hemingway, Borges e Robert E. Howard, encontrou na literatura uma forma de exteriorizar seus devaneios aventurescos e sombrios. É o autor dos livros “Bazar Pulp – Histórias de Fantasia, Aventura e Horror” e “A Fúria do Cão Negro”, além de ter organizado a antologia “Crônicas de Espada e Magia”. Teve contos publicados em inglês pelas revistas Heroic Fantasy Quarterly e Swords and Sorcery Magazine. Também atua como editor (Argonautas Editora) e tradutor.
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Cesar Alcázar |
Felizmente os tempos são outros e atualmente a diversidade PODE SIM fazer parte dos nossos dias. E o dia de sábado foi assim. Não interessa qual é o seu estilo, literário ou artístico. O importante é conhecer. O conhecimento nos possibilita o respeito.
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Thamyres Olympio, na dança com fogo |
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Cão Negro em quadrinhos. Lidos e relidos neste domingo (ilustrações de Fred Rubim) |
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Fiz uma pequena participação na Feira do Livro, numa brincadeira sobre imaginação com as crianças |
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No palco, Bando Celta |
sexta-feira, 10 de novembro de 2017
Correr com rinocerontes
Os rinocerontes machos adultos são animais solitários e territoriais. Jovens adultos podem formar pares. As fêmeas e suas crias formam grupos familiares e as fêmeas do rinoceronte-branco pode formar pequenas manadas.
Machos dominantes do rinoceronte-indiano toleram machos submissos em seu território. Quando dois machos dominantes se encontram, eles duelam usando suas presas e muitas vezes essas lutas resultam em mortes.
Os rinocerontes marcam os seus territórios com urina e excrementos, que acumulam em pilhas bem definidas e que podem atingir um metro de altura. Ui!!!!
Rinocerontes podem parecer animais estranhos, com características físicas de uma era distante. Ser estranho não significa que o ser não exista. Mas que ele existe, vivendo uma vida não padrão. Um rinoceronte é um animal não padrão.
"Correr com Rinocerontes", livro de Cristiano Baldi, publicado pela editora Dublinense é muito disto. Vidas, aparentemente padrões, que se tornam estranhíssimas, conforme vão se revelando. E o que pode existir de mal nisto? Nada. A não ser a opinião alheia, para aqueles que se protegem no mundo da culpa, por não serem iguais aos outros.
Uma família que finge ser algo que não é. Um status de vida que finge existir. Uma loucura guardada, na última gaveta, daquele armário escondido, atrás da escada que vai para o sotão. Quantas portas já foram abertas? Quantas já foram trancadas?
E quem é igual a quem? Um narrador prepotente e arrogante. (Será?) Ou um narrador eficiente dentro do mecanismo de defesa necessário para esta vida? A escrita é genial. A intenção de chocar é genial. Choramos, rimos, sentimos raiva, sentimos a alma sendo lavada, sentimos que somos a própria lama. Como a gente foge da vida. A todo instante.
Uma amiga amiga, a Ana Godinho, disse que o livro é fratura exposta, que faz doer as nossas dores. Aliás, não contei como li este livro. Eu, a Ana, a Lu Muratorio e a Vivi Bezzi criamos um grupo de leitura (Luluzinhas da Literatura). Nos encontramos uma vez por mês, em Gramado (onde moram a Lu e Vivi), ou em São Chico (onde moram eu e a Ana). Por falar nisto, nem as cidades são poupadas no livro. Ah!! Não, não somos boas e chatas moças. A gente questiona muito, a gente fala palavrão e muitas vezes queremos enforcar alguém. Mas também pensamos que o mundo não é privada para ficar recebendo nossa merda. Por isto a gente lê junto. Para ter o que fazer e não incomodar a vida alheia. E este RINOCERONTE nos deixou tontas. De dor.
O narrador passa o tempo todo esfregando na tua cara que a vida não é nada do que idealizamos. O leitor não consegue fugir, não consegue abraçar a ilusão. Tem que se olhar no espelho. E daí tu descobre que passa a vida toda se abastecendo de ilusões para fugir da vida real: aquela que é tão simples, que incomoda prá caramba.
O livro têm pessoas de mentira e pessoas de verdade. Tu escolhe teu time. O livro tem tragédias ou se preferir: fato real. O livro não tem paparicação alguma. Vale ler? Ô!!! E como vale. E conforme a leitura vai sendo feita tu percebe que a couraça do rinoceronte de nada vale aqui. Corre com eles. É melhor!
quinta-feira, 9 de novembro de 2017
Tem Dublinense na Feira
Desculpa, mas sou muito fã da editora Dublinense!!! Primeiro porque os escritores são bons demais, escrevem livros impactantes. E segundo porque um dos sócios, o Rodrigo Rosp, é dos caras mais legais que já conheci no meio literário. Ele é de verdade!! Não é feito de teoria.
Então eu tenho que compartilhar com vocês o recado dele:
"Gente bacana, começou mais uma Feira do Livro de Porto Alegre (e vai até o dia 19 de novembro).
Pela segunda vez, temos banca própria, única, exclusiva, simpática e azul para vender os livros da Dublinense, da Não Editora e do Terceiro Selo. É a banca 14, na Rua da Praia.
Temos novidades (incluindo uma ecobag supimpa) e títulos com muito desconto.
Fica aqui o convite para nos visitarem e aparecerem nos eventos!
(com Cristiano Baldi e Carol Bensimon)
(com José Luís Peixoto, Cláudio Eizirik e Reginaldo Pujol Filho)
É isso então. Espero vê-los. Abraços,
Rodrigo Rosp"
Só para arrematar: vale o passeio, vale o investimento!! Já li Natalia Polesso e Cristiano Baldi. São garantia de emoções fortes!!!
segunda-feira, 6 de novembro de 2017
Um livro para arregalar os olhos
A leitura de Desonra, (Cia das Letras) de J.M. Coetzee, foi um soco no
estômago, que não gerou dores, mas alívio. Viver neste mundo não está sendo
fácil e para nos consolarmos buscamos táticas imediatas e imaginárias. Nos
refugiamos em mundos lindinhos, cheios de frufrus, para esquecermos a vida e
sua cara. Este livro foi vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 2003.
Coetzee nos traz a uma
vida que é para todos, independente do país que moramos. Lucy e David nos
mostram que idealismo e realismo são somente convenções. E precisamos escolher
nossas próprias convenções para continuarmos vivendo. Não existe o certo ou o errado.
Existe o jeito de conseguir viver. Para alguns é trabalhando pela justiça. Para
outros é se atendo à superficialidade.
Podemos insistir ou
desistir da vida. Podemos sim. E não cabe a ninguém julgar. Cada qual com sua
interpretação. Mais marcante que o estupro narrado, para mim, foi o massacre dos cães.
Talvez porque matar seres inocentes me choca mais do que machucar seres que
possuem livre arbítrio. A leitura de “Desonra” me fez rever minhas crenças
espirituais. Sou simpatizante do espiritismo. Acho que tudo é conseqüência de um ato. Muitas vezes
sofremos por atos de nossos antepassados, em função de um contrato espiritual
firmado entre as pessoas que encarnam como familiares. Lucy e David, além de
outros personagens, pagam o preço da conquista forçada, da entrada sem bater na
porta. A África é um campo minado. Sentimentos de revolta e de ódio são
constantes num povo que foi violado, explorado, maltratado. O que esperar para
personagens brancos, detentores de posses? O pior. Talvez por isto não me
comovi. Mas com a morte dos cachorros fiquei mexida.
No entanto, a questão da
“eutanásia” realizada por Bev Shaw, com a cumplicidade de David, não me comove
e muito menos me entristece. Trabalho como voluntária numa ONG da causa animal
e quando os problemas beiram o limite da lucidez me vejo desejando sessões de
eutanásia semanais.
Coetzze mexeu comigo.
Mostrou-me que não somos bons ou ruins, mas que fazemos escolhas. Apenas isto.
De acordo com o que já vivemos. De acordo com o que mostraram para nós. Como é
possível se libertar? Ainda não sei.
Título original: Disgrace
Autor: John Maxwell Coetzee
Tradução: José Rubens Siqueira
Gênero: Romance
Páginas: 248
Editora: Companhia das Letras
Publicação: 1999
Marcadores:
África do Sul,
Coetzee,
Companhia das Letras,
Desonra,
literatura,
Prêmio Nobel
domingo, 5 de novembro de 2017
Editora Piu com novidade
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Gramado com duas exposições internacionais
Em 2018, a cidade de Gramado vai respirar outros ares.
O Secretário da Cultura, Allan John Lino, recebeu a Coordenadora Geral do PROJETO MINIART INTERNACIONAL, artista visual Clara Pechansky. Presentes também estavam a Diretora do Centro Municipal de Cultura (CMC), Maria Helena Drechsler de Oliveira, e a artista gramadense, Rita Gil.
Na reunião foram definidas ações culturais para 2018 com a vinda de duas mostras internacionais. Em junho de 2018, no Centro de Cultura, abrirão, simultaneamente, as exposições MINIART ILUSÃO e FIESTA DE PAZ BRASIL. O PROJETO MINIART foi idealizado em 2003, pela artista brasileira, Clara Pechansky, com o objetivo de mostrar, em pequenos formatos, um panorama de artes visuais de várias regiões do mundo.
"A Miniart é uma tradição na vida cultural de Gramado, que acontece todos os anos no CMC", comenta Clara.
A grande novidade será a mostra FIESTA DE PAZ BRASIL, com a presença de pintores convidados da Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Peru e México.
Maiores informações: www.miniartex.org
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Da esquerda para direita: Rita, Maria Helena, Allan e Clara. |
Na reunião foram definidas ações culturais para 2018 com a vinda de duas mostras internacionais. Em junho de 2018, no Centro de Cultura, abrirão, simultaneamente, as exposições MINIART ILUSÃO e FIESTA DE PAZ BRASIL. O PROJETO MINIART foi idealizado em 2003, pela artista brasileira, Clara Pechansky, com o objetivo de mostrar, em pequenos formatos, um panorama de artes visuais de várias regiões do mundo.
As artes visuais são uma forma de comunicação que transcende a linguagem. Assim como a menor palavra pode ter tanto poder quanto o mais longo discurso, assim também uma pequena obra de arte pode ter um grande impacto sobre o observador.
"A Miniart é uma tradição na vida cultural de Gramado, que acontece todos os anos no CMC", comenta Clara.
A grande novidade será a mostra FIESTA DE PAZ BRASIL, com a presença de pintores convidados da Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Peru e México.
Maiores informações: www.miniartex.org
sábado, 4 de novembro de 2017
Com vinho, com Eduardo Krause
Eduardo Krause é aquele cara tão simpático, tão cheio de informações, que a gente inventa evento para estar perto dele. Feita a leitura do seu livro Pasta Senza Vino, publicado pela editora Dublinense, pensei numa maneira de conhecer mais sobre o autor que criou Antonello e que nos transporta para uma Itália deliciosa e cheias de encantos.
"Vamos fazer um bate papo? Perguntei por mensagem. Ele respondeu que sim. Contei que faria degustação das minhas pizzas. E dias depois ele me presenteou com o nome "Pizza Literária". Um evento que nasceu numa brincadeira de reunir pessoas, contar boas histórias e comer pizzas.
Lá em 2015, na Livraria Miragem, reunimos 50 pessoas, que ouviram sobre Florença, capital da Toscana; sobre Dante e sua linguagem poética; sobre vinho Chianti e Brunello de Montalcino, o vinho preferido de Antonello. Este Antonello!!!!! Um rapaz bem apessoado, italiano de raiz, brasileiro de coração, um sedutor incontrolável. Olhamos para Krause e pensamos: " Ele é Antonello e não quer contar!!" Mas com o passar da conversa percebemos que ele é somente o pai de Antonello e que muitas vezes já puxou as orelhas do filho imaturo e encantador.
O cara é publicitário, gosta de se comunicar e se comunica super bem. Ele conta que Antonello nasceu de uma temporada que viveu em Florença. E quando perguntamos como foi viver em terras italianas, o escritor traça um roteiro artístico e gastronômico, que nos faz procurar uma agência de turismo após sairmos do bate papo. Vamos para Florença provar Ribollita e pizza Bismark com pancetta, espinafre e um ovo estalado bem no meio. Eduardo confessou que esta é das suas preferidas. E a pizza predileta do Antonello? Diávola, com um salame toscano apimentado e azeitonas pretas. "Uma pizza endiabrada como o personagem", confessa o escritor.
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2° Pizza Literária na Boutique de Pizzas Viale - foto de Rafael França |
A paixão dele por Florença é tanta que ele não se conteve e levou a noiva, Dani Galeriano, para casar por lá. O cara é um romântico! E aqui nós já estamos pensando num novo convite para ele voltar para São Chico.
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