segunda-feira, 28 de março de 2022

Domingo tradicionalmente é dia de A Ferro e Fogo, no Parador Hampel, em São Francisco de Paula. Ali, Marcos Livi é o chef anfitrião, e é ele que afirma que este evento gastronômico não é somente sobre comida. “É uma experiência que une gastronomia, natureza e acolhimento, com o impecável atendimento da equipe do Hampel, que empresta, além do calor do fogo, muito calor humano”, reforça o chef. E no dia 03 de abril, o Hampel será palco para Elas e o Foggo, quando a chef paulista Lígia Karazawa comandará o cenário. No seu cardápio a gastronomia da brasa, que une ingredientes orientais, como shoyo e molho de gengibre com cortes nobres de carne.
Serão dez edições do A Ferro a Fogo comandadas por chefs mulheres e suas equipes. Cada uma com sua particularidade e o desafio de usarem o fogo, neste projeto de conexão. Nestas oportunidades, faça sol ou chuva, o Hampel se tornará palco de uma das maiores trocas gastronômicas, onde gastronomias de territórios se cruzam e criam experiências únicas. A gastronomia destas chefs ganhará protagonismo total.
E dentro deste protagonismo feminino também está a vinícola Família Lemos de Almeida, localizada na cidade de Muitos Capões, no Campos de Cima da Serra. Fundada por Agamenon Lemos de Almeida, a vinícola mantém sua característica de propriedade familiar, tendo agora a filha Bibiana Lemos de Almeida dividindo o comando da mesma com o pai. Foi em 2005, vislumbrando o terroir da região, favorável, devido ao solo e clima, que se iniciou a implantação da infraestrutura para produção de uvas. No ano de 2009, foram plantadas as primeiras mudas de origem Francesa, que deram início à primeira vinificação em 2012.
E os seus varietais estarão sendo degustados durante o Elas e o Foggo, com Ligia Karazawa, no dia 03 de abril. Os participantes do evento gastronômico terão a oportunidade de experimentar os vinhos desta vinícola, que produz 100% dos seus vinhos a partir de vinhedos próprios, e atinge 100 mil garrafas por ano, tornando-se notória pela premiada qualidade.
O que é o Parador Hampel? Situado em São Francisco de Paula, à 40km de Gramado, este hotel centenário é a oportunidade de uma experiência que une hospitalidade, bom atendimento, gastronomia de qualidade e integração à natureza. Conhecido também por seus eventos gastronômicos, como o Floresta Negra (Almoço do Alemão) e o Ferro e Fogo (evento que une técnica, experiência, rusticidade e amor em torno do fogo e da carne e vegetais), que acontecem nos finais de semana. Maiores informações nas redes sociais do Parador Hampel.

quarta-feira, 23 de março de 2022

Vamos dar vida às palavras!

A palavra está viva!... e crescendo :)
Começa nesta semana a campanha de doação de livros do projeto A palavra está viva!. Contemplado em 1º lugar no edital Retomada Cultural, cuja realização é da Prefeitura Municipal de Gramado através da Secretaria da Cultura, com Financiamento do Fundo Municipal de Cultura, A Palavra! levará oficinas de literatura e poesia para escolas e zona rural de Gramado.
“O objetivo da arrecadação é engajar a comunidade e fazer o livro circular, de não deixarmos as histórias paradas nas estantes. Nossa sociedade pode contribuir para a formação de novos leitores. Esse é o mote da campanha NASCE UM LEITOR”, informa Naiana Amorim, oficineira do projeto.
São aceitos livros de diversos gêneros, sejam clássicos ou contemporâneos, brasileiros ou estrangeiros, especialmente de ficção ou poesias. Alguns pontos de coleta são: Rodoviária, Biblioteca Municipal, Santho Aroma, Livraria Mania de Ler, Bazar Arco-Íris (Gramado e Canela), Brombatti (Várzea) e Sociedade Ipiranga (Linha Nova), Empório Canela, entre outros. Os livros doados serão presenteados aos cerca de 75 participantes das oficinas, a serem realizadas em 4 locais de Gramado: Escola Santos Dumont (Centro), Escola Caramuru (Várzea), no Quilombo e na Linha Nova.
A equipe do projeto já esteve em escolas, zona rural e em algumas rádios e TVs da região para divulgar o projeto. Acompanhe as redes sociais para maiores informações e, em breve, novidades. Tik Tok e Instagram: @apalavraestaviva Facebook: @apalavraestaviva.rs

terça-feira, 22 de março de 2022

Debate online com a premiada autora Clara Corleone inaugura parceria com FiliGram

Em seu décimo primeiro ano de atividade, o Clube do Livro de Canela anuncia um novo critério de escolha da obra: o grupo lerá apenas autores e autoras participantes do FiliGram até setembro. A parceria com o Festival Internacional Literário de Gramado é uma ideia que visa ao fortalecimento de projetos de literatura na região. “Canela e Gramado têm diversas iniciativas importantes, como a Biblioteca Livre da Feirinha Orgânica, a oficina Santa Sede, o Cafezinho Literário, a Biblioteca Comunitária do Canella, A palavra está viva!, entre outros, todos engajados em fomentar o livro e a leitura. Temos apoio do poder público de Gramado, mas falta o de Canela. E também a iniciativa privada precisa apoiar o setor”, reivindica Fernando Gomes, produtor cultural do segmento Literatura.
Inaugurando este novo critério, foi eleita a obra Porque era ela, porque era eu, da premiada escritora portoalegrense Clara Corleone. “É o primeiro romance da Clara, que é um fenômeno de vendas, carisma e talento. Ela participará conosco virtualmente, e em setembro virá para o FiliGram. Não deixem de ler este e o seu já clássico livro de crônicas O homem infelizmente tem que acabar. Aliás, antes de comentar o título, vai atrás da obra”, provoca Fernando.
O debate acontece em 01 de abril, às 19h, e tem o valor de participação de R$30 para cachê da autora e produção. O encontro será via Google Meet e as inscrições podem ser feitas pelo whats/fone 54 99192.6187. “Porque era ela..” está à venda no Empório Canela e na Livraria Mania de Ler (Gramado) por R$42,90. foto crédito Carolina Disegna

segunda-feira, 21 de março de 2022

Laurinha Ev é quem dá a dica!

A Miss Turismo RS e influencer Laura Ev embarca em uma experiência de hospedagem diferenciada e lúdica no Acampamento do Sr.Laghettinho no Hotel Laghetto em Gramado
Laura e suas irmãs passaram um final de semana incrível aproveitando todas as experiências que essa Aventura na Selva proporcionou.
Na chegada receberam brindes exclusivos e um cartão-chave personalizada com foto e nome que dava acesso a uma porta "mágica" pequeninha para entrarem no quarto, o corredor tem cheio de mata e sons da natureza que dá a sensação de estar entrado de fato na floresta. Entrado na Suite Aventura na Selva Laura e as irmãs ficaram encantadas com o ambiente e foram logo explorar todo e brincar muito!
O Acampamento do Sr.Laghettinho oferece cinco suítes distribuídos em um andar inteiro do hotel temátizadas em personagem próprio um Castor chamado o Sr. Laghettinho As suítes contém nomes próprios como Aventura na Selva, Toca do Castor, Cabana do Castor e a Mini Floresta disponível em dois apartamentos.
Entre os atrativo, beliche em forma de jeep, cama dentro de barracas, piscina de bolinhas com escorregador e borda infinita, banheira imitando lago , telas nas alturas para brincadeiras, apartamentos imitando cabanas, com tecidos e lâmpadas penduradas dando a sensação de estar em uma Cabana na Selva.
Inauguradas no início do mês de dezembro, as suítes temáticas do Srº Laghettinho contam com playground no apartamento, tornando-se referência na experiência infantil de hospedagem na serra gaúcha.

sábado, 19 de março de 2022

Mulheres que nos mimam em palavras

Márcia Kern é uma amiga de sorriso largo e coração gigante. Veio comemorar o aniversário do seu pai Vilson Kern, aqui em São Chico. Nos encontramos num almoço de domingo, no Parador Hampel. Ela, os filhos, a nora e o pai. Me disse, por mensagem, que tinha um presente para mim. Mas presente era ver aquela família comemorando as histórias vividas do Seu Vilson. Contei para a Márcia sobre uma movimentação feminina, que acontece em São Chico, uma movimentação pela valorização da auto estima. De que nós, mulheres serranas, queremos contar nossas histórias, do nosso ponto de vista, com o nosso coração. Foi quando ela sorriu e me deu um presente de valor gigante: o livro “do Menino”, da escritora Dalva Maria Soares, editora Venas Abiertas.
Oitenta e seis páginas de vida, confidências, garra e realidade. “Deixe-me ir. Preciso andar”. Dalva conta sua trajetória de mulher idealista e batalhadora. Nos mostra como é ser parceira do filho e como é ser mãe num mundo, que muitas vezes bate na cara dos nossos filhos. Me peguei abraçando o livrinho várias vezes. Me peguei chorando ainda mais. Foi sentada ao sol que li tudo. Dalva lembra que educar é trabalhoso, que precisa de muito diálogo e reflexão, olhos do coração sempre vigilantes. Que sonhar é uma necessidade de todas e todos. E que se aprende história com letras de rap. A escritora mineira nos mostra seu dia adia com poesia. Em momento algum esconde suas tristezas. Faz um equilíbrio, entre o que precisamos para caminhar nesta aventura louca, que é a vida. É livro para ler, reler e deixar na cabeceira. É indispensável. Márcia e Dalva são mulheres indispensáveis na minha vida.

domingo, 13 de março de 2022

Sobre contos que contam plurais

Conheci Sinara Foss em uma oficina de narrativas de terror, em 2020. Conforme ela lia suas produções, eu me impressionava com o requinte de crueldade e a fluidez de sua escrita.
Em 2021, Sinara lança "Plural de Fêmeas", pela Class, um livro de contos. Os textos são aterrorizantes, nos causam temor, pavor, horror. Nos causam uma vontade irresístivel de continuar lendo, para ver até onde a autora pode chegar. Ao ler "Vida no Sotão" pensei ser o clímax. Um sotão, com seus fantasmas, que se misturavam com vidas reais. A pergunta que fazemos é até onde vai o mundo "de lá" e o mundo de cá. Sinara transita bem entre o mundo dos vivos e dos mortos.
E até que vem "Pinceladas do Destino", narrativa sobre escolhas tomadas e outras esquecidas. Como não pensar no que estamos a fazer conosco, nossas opções de vida que foram corajosamente assumidas ou covardemente abandonadas. É Claudia que nos faz refletir. É Claudia que nos mostra que a vida é feita de ação e consequências. E que toda a história de terror pode ser, na verdade, uma história de vida no seu limite, repleta de mágoas e dores.
Sinara sabe porque escreve. Sinara sabe onde quer chegar. E boas histórias não faltam para ela. É livro para degustar arrancando pedaços.

Por que me tornei uma colagista

Em 2001 fiz um auto exílio na Suíça, em função de um casamento. Jornalista no Brasil, lá me descobri uma analfabeta. Além de precisar apre...