terça-feira, 28 de agosto de 2018

Exposição Retratos da Alma




Despertar uma reflexão do que aproxima a todos nós como seres humanos. Este é um dos objetivos da exposição fotográfica Retratos da Alma, de Ilka Filippini, com curadoria de Liliane Giordano. Nestas fotos, podemos ver, através dos olhos e dos sorrisos, a essência da vida em cada um – afinal, independente de onde vivemos e das diferentes experiências de vida, padecemos de males e prazeres muito semelhantes. Depois de itinerar por Caxias do Sul e Porto Alegre, a exposição chega agora à Gramado.

A visitação acontecerá de 31 de agosto até o 29 de setembro de 2018
De segunda a sábado, das 10hs às 18hs
Galeria Arte12b: Rua Dr. Ricardo Sturmhoffel, 120, Centro, Gramado.
Maiores informações via telefone (54) 3878 3729.





segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Dublinense: 9 anos de histórias



GENTE, OLHA O RECADO QUE O EDITOR E ESCRITOR RODRIGO ROSP MANDA: 

Já são 9 anos publicando histórias incríveis, nas quais acreditamos e colocamos todo o nosso esforço para que ganhassem o mundo e os leitores. E nos parece simplesmente errado que algumas dessas histórias tenham acabado pouco descobertas, pouco lidas e às vezes um pouco esquecidas, muito pelo sistema maluco da constante novidade que o mercado editorial exige, um pouco por outras razões, mas sempre atropeladas pelo "próximo lançamento". Então, ao completar nosso 9º aniversário, num momento de profunda transformação do mercado do livro, tentamos criar uma chance para que as histórias lá de trás pudessem tomar a frente e serem redescobertas. 

*A promoção acontece de 23 a 31 de agosto. E nunca mais!

**A quantidade de exemplares com o preço promocional é limitada. Então não deixa pra última hora.


**** Quem 
é de Porto Alegre 
pode colocar "retirar na editora" para não ter frete.
 (a editora fica na Augusto Meyer)

Rodrigo Rosp
Dublinense + Não Editora + Terceiro Selo
(51) 3024-0787 | (51) 9109-5678
www.dublinense.com.br 

terça-feira, 31 de julho de 2018

10 capítulos, um Epílogo, um sonho real





 O Livreiro do Alemão, de Otávio Júnior (editora Panda Books), 80 páginas, editado em 2011.

Um livro que deve ser lido quando a gente começa a se sentir perseguido por ilusões, quando a gente está pensando que nada mais vai dar certo. Leitura rápida, dinâmica. Na volta às aulas sentei e li rapidinho. A história de vida de um rapaz, que não se acomodou diante do seu entorno social. Otávio Júnior não via limites no que a vida apresentava. Ele passou a ver "oportunidades". No saco de lixo de uma criança com mais recursos, o primeiro livro "Don Gatón". A prisão forçada em casa por causa de tiroteios fez nascer a compulsão por escrever, o que mudou o rumo da sua vida. A busca por oportunidades na cara e na coragem.

Eis um livro para ser lido por professores, administradores de empresas, estudantes, jornalistas, motoristas, manicures, artesãos... uma leitura para TODOS e TODAS. Por que? Somente para não nos acomodarmos diante do "não" ou de qualquer outra expressão negativa que nos limite. A vida não merece ser rotulada. A vida é para ser superada  Otávio Júnior é expert neste assunto. Pelo seu relato percebe-se que seu caminho natural (e óbvio!) seria trabalhar para o tráfico de drogas, compactuar com uma vida repleta de limites. Porém esta não foi a escolha de Otávio. E aquele primeiro livro, encontrado no lixo, o fez percebeu que a vida poderia ser mais interessante do que a realidade que era anunciada. "Com a leitura eu dou uma opção de novas possibilidades e perspectivas para o futuro delas (pág. 54)"

Juntando balas, mochilas carregadas de livros, "lanchinho literário", patrocínios de gráficas, ajuda de jornalistas, apoio da família que sempre acreditou no poder da educação: uma miscelânea de ações, que aparentemente não tinham relação alguma, mas que "JUNTAS" geraram um trabalho original de estímulo à leitura: Ler é 10 - Leia Favela!!!

domingo, 29 de julho de 2018

Julho foi russo!!!


Que mês foi este? Copa do Mundo, muito frio, excesso de trabalho, revoluções na vida pessoal e minha trilha literária foi RUSSA!!! Num primeiro momento, fiquei pensando onde eu estava com a cabeça, quando escolhi fazer Copa Literária Russa, em pleno inverno nos Campos de Cima da Serra, aqui no Rio Grande do Sul. Passado o susto, ainda com frio, posso dizer que foi DEMAIS!!! As primeiras páginas muito angustiantes, mexendo com minhas impressões sobre a vida que estou levando. Para completar dois eclipses, um solar e um lunar. E dá-lhe mais mexida interna!!



Não fiz goleada. A ideia era ler os 19 livros que existem na Biblioteca Pública Elyseu Paglioli, daqui de São Francisco de Paula, mas não consegui. Julho foi conturbado. Mesmo assim deu para marcar cinco gols. Cinco bons livros: O Retrato, de Gogol; Salada Russa, de vários autores; Sete Contos Russos, recontados por Tatiana Belinky; Um dia na vida de Ivan Denissovitch, de Alexander Soljenitsin e o volume 1 de Pavilhão de Cancerosos, também de Alexander Soljenitsin (a biblioteca não tem o segundo volume. Se alguém tiver e quiser me emprestar prometo ler e devolver rapidinho!!!)


Foram dias cinzas para conviver com nomes estranhos de pronunciar. Dias para saber que Liérmontov era um escritor russo e muito crítico, um apaixonado pelas montanhas do Cáucaso e por seu povo. Ele reverenciava o folclore e a vida dos camponeses. Também soube que morreu aos 27 anos num duelo "preparado". Naquela época se provocava os poetas críticos, que questionavam as condições sociais vividas pelo povo russo. Os poetas críticos aceitavam as provocações e quando percebiam estavam dentro de um duelo. Duelos de armas de fogo. Poetas são craques nas palavras, mas a maioria deles não aguentou as armas de fogo. Muitos morreram jovens, muito jovens.


No século XIX, a Rússia ainda era imperial. Um lugar de renascimento artístico, onde a aristocracia e a corte viviam com muitos luxos. Corrupção era algo generalizado, legalizado. Do outro lado o povo russo sofria como escravos, vivendo na miséria. Sem falar do inverno terrível que matava sem dó nem piedade. Apesar deste cenário deprimente, a Rússia viu uma explosão nas artes, no jornalismo e na literatura. Surgiram nomes maravilhosos: Púchkin, Liérmontov, Gárchin, Dostoievsky, Tolstói, Lieskov, Gorki, Turguêniev, Tchecov, entre outros.


A literatura russa é a prova de que adversidades podem ser superadas e transformadas em arte, bons resultados. Neste caso, ótimos livros para marcarem nossas vidas. Julho está terminando, mas minha paixão pelos russos só está começando.

terça-feira, 10 de julho de 2018

Lançamento em São Chico

Nesta Sexta-feira, dia 13 de julho, as 18h, no Salão de Evento da Livraria Miragem, em São Francisco de Paula, ocorrerá o lançamento do belo livro "Na direção das Montanhas", da nossa escritora serrana Andréia Borges de Azevedo


A obra de Andréia nos remete ao cenário serrano, da vida do campo, dos costumes de nossos antepassados, da nossa cultura, tudo regado com belas poesias, imagens e paisagens de autoria da própria escritora. 





quarta-feira, 4 de julho de 2018

Eu não sumi!!!

Gente, eu não sumi!! Estou lendo "Pavilhão de Cancerosos" (1° parte), de Alexandre Soljenitsin. São 398 páginas!!!! E literatura russa não é algo que se lê como um passatempo. São narrações consistentes, com informações minuciosas. Um momento é descrito com detalhes para que se viva a cena. Literatura russa tem isto: tu vive a página lida, não é somente uma leitura. Estou gostando muito.




Daí entra o meu lado imediatista, que quer fazer muita coisa num tempo mínimo. Li Tolstoi e Dostoievski quando tinha 20 e poucos anos. E sinceramente, naquela época, eu tinha mais paciência e não era tão ansiosa. Sei que a Copa termina em duas semanas, mas a minha Copa Literária vai prosseguir, porque percebi que estou precisando de um outro ritmo. E este novo ritmo que quero tem tudo a ver com a literatura russa. Um tempo de pausas , de respiradas e boas leituras.


segunda-feira, 18 de junho de 2018

Um dia na vida de Ivan Denissovitch



Alexandre Soljenitsin. Este é o escritor que escolhi para iniciar a Copa Literária na Rússia. Ao invés de assistir futebol (coisa que não sou muito fã!) optei por conhecer escritores russos. A ideia surgiu na Biblioteca Pública Elyseu Paglioli, aqui em São Francisco de Paula/RS. Dezenove livros de literatura russa para ficarmos tentados a ler muito!! E escolhi o primeiro: Um dia na vida de Ivan Denissovitch!!



Ler literatura russa em dias gelados (como estão fazendo aqui!!) ajuda a diminuir o frio. Verdade? Sim! A dureza dos textos russos nos faz esquecer os contratempos e imprevistos da confortável vida moderna que vivemos.


Soljenitsin nasceu em 1918, em Rostov, nas margens do rio Don. O pai, escriturário. A mãe, professora primária, que educou o filho escritor. Se licenciou em matemática na Universidade Rostov, tirou curso de literatura por correspondência, foi chamado para o Exército Vermelho. Em 1945 foi preso numa aldeia da Prússia Oriental, ocupada pelos russos. Ele foi acusado de ter feito comentários depreciativos sobre Stálin. Foi condenado a oito anos de trabalhos forçados, nos "campos gerais" (no Ártico) e nos "especiais". Venceu um cancer. Teve seu caso revisto e a sentença anulada. Estabeleceu-se numa aldeia perto da cidade de Riázan, na Rússia Central. Casou com uma professora de química e passou a dar aula de física e matemática numa escola secundária. Começou a escrever literatura. Teve problema com a política russa, mas não com a literatura. Em 1970 recebe o Prêmio Nobel. Mais do que uma obra reconhecida, Alexandre Soljenitsin, teve uma vida premiada. "Um dia na vida de Ivan Denissovitch" é um testemunho da injustiça.



"Mantenha a cabeça erguida!", o grito que, num episódio desta novela, alguém lança ao preso que vai para o castigo, traduz esta obstinação, esse orgulho final, que é o último recurso do humilhado, para conseguir afirmar, apesar de tudo, a sua condição de homem livre, a sua dignidade."



Um livro que te faz pensar no sabor de uma "kacha" (ensopado de aveia) mal feita. Uma história que te faz mergulhar num frio de quarenta graus negativos. Não, eu não sei o que é isto. Eu tenho medo de frio. Eu me apavoro com temperaturas que não me permitam suar. Um prato de comida determina regras de conduta. Quanto mais gramas forem retiradas da tua ração diária, mais tu mostrará a tua falta de humanidade.


Escolhi este título para ser a primeira leitura da Copa Literária Russa. Não se trata de um texto fácil (principalmente neste início de inverno congelante). Não espere entretenimento, muito menos leveza. A realidade não comporta estes ingredientes. O real é feito de matéria bruta e áspera. Mas quando conseguimos trabalhar esta argamassa toda com espiritualidade, os movimentos do corpo e da alma se suavizam. Não como um milagre, mas como dar alguns passos para trás afim de tirar a luz dos olhos. Nada mais ofusca, nem atordoa. E a vida se torna possível, apesar do cenário.

quarta-feira, 13 de junho de 2018

😞Desculpa! Eu não gosto de futebol, mas acho legal a movimentação da Copa com muitas culturas envolvidas. Mas nada que me faça passar um mês 😱 assistindo ⚽️ futebol!! Dai passei na Biblioteca Elyseu Paglioli, aqui em São Chico, e amei a ideia da Copa Literária 📚: uma mesa repleta de autores russos. Então me dei o desafio de no período da Copa, entre 14 de junho e 15 de julho, ler todos ou quase todos os livros 📖. São 19 📚!!!! Quantos gols ⚽️🥅 farei? 🇧🇷🏆☝️👏


Tezza em POA!!


Ai, ai... olha o recado do Rodrigo Rosp, editor da Dublinense... se estiver em Porto Alegre aproveite por mim!!!




Alô!

Cristovão Tezza está em Porto Alegre nesta quarta-feira, dia 13 de junho, para dois eventos ligados ao lançamento do seu novo livro de ensaios, Literatura à margem, pela Dublinense.

QUARTA-FEIRA
* Das 14h às 17h, na Puc, Tezza conversa com Altair Martins + sessão de autógrafos
* A partir das 19h, na Saraiva Moinhos, conversa com Tiago Germano + sessão de autógrafos

Mais sobre o livro

Evento no Facebook (Puc)

Evento no Facebook (Saraiva)

Abraço,

Rodrigo Rosp
Dublinense + Não Editora + Terceiro Selo
(51) 3024-0787 | (51) 9109-5678
www.dublinense.com.br 

terça-feira, 5 de junho de 2018

Fim de Festa

Gente, olha o convite que a Renata Wolff nos mandou!! Todos convidados, em Porto Alegre!!


Amigas e amigos,

Assim, meio em cima da hora, mas não com menos carinho, convido a todos para o lançamento da segunda edição (revisada e com um conto inédito!) do Fim de Festa, desta vez pela Não Editora.

Será na Aldeia, ali na Santana, nesta quarta 06/06, às 19h30. Teremos um bate-papo com a Julia Dantas, autora do premiado Ruína y Leveza, e autógrafos.



Aguardo vocês!

O evento no facebook é:

Um grande abraço,

Renata

A Princesa e a Ervilha


Na última segunda tive companhia no turno da manhã, aqui na biblioteca: Maria Rita e Vitinho. Enquanto eu lia A Princesa e a Ervilha, eles liam e desenhavam. Quer ambiente melhor para uma criança, que a biblioteca?


A Princesa e a Ervilha é um dos primeiros contos do dinamarquês Hans Christian Andersen, e foi publicado em 1835. Nos faz pensar sobre quantas princesas existem no mundo atual, como estas princesas são descritas. Confesso minha ignorância, de que tomei conhecimento desta história uns quatro anos atrás, quando eu costurava bonecas de pano Tilda. Encontrei um molde da princesa e seus muitos colchões sobre uma ervilha/miçanga verde. Como era quase aniversário da Maria Rita , minha filhota, prontamente fiz a boneca, os colchões/almofadas e li a história. A boneca me despertou mais atenção que a própria história!!!
HISTÓRIA
Relata a história de um príncipe que desejava casar com uma princesa de verdade, mas ele estava tendo dificuldade em encontrá-la. Em certa noite de muita tempestade, bateu à porta do castelo uma moça, dizendo-se uma verdadeira princesa. Porém, devido às condições do tempo, ela estava em péssimas condições, toda molhada e com água escorrendo pelos cabelos. Para testar se a moça falava a verdade, a rainha a convidou para dormir no castelo. Antes porém, colocou uma ervilha na cama em que a moça iria dormir e, por cima, vários colchões e cobertas.
No dia seguinte, ao perguntar à moça como ela tinha passado a noite, recebeu como resposta que a noite tinha sido péssima, porque alguma coisa a havia machucado. Com esta resposta, a jovem comprovou ser uma verdadeira princesa, pois somente uma verdadeira princesa poderia ter a pele tão sensível, e casou com o príncipe.



Semana passada o título me veio à mente porque eu pensava em sabores de sopas para fazer e colocar no cardápio de inverno da minha Boutique de delícias. Ervilha dá uma baita sopinha creme! Então fui buscar a história para relembrar o contexto.

Bem, eu acredito que princesas são pessoas reais. Elas não têm superpoderes. Elas soltam pum, são questionadas, possuem sonhos, vontades e muitas vezes são frustradas, pois por conta do título de nobreza elas precisam ter um comportamento condizente com o mesmo. Não sou defensora de princesas rebeldes, que saíam quebrando regras pelo puro prazer de quebrar. Eu defendo o bom senso e o equilíbrio. Ler esta história com as crianças nos permite levantar estas questões sobre quem somos NÓS, que títulos carregamos. Na história, as princesas são descritas como seres muito sensíveis. Tanto que sentiriam uma ervilha crua sobre mais de 20 colchões.


Acho que sensibilidade se mede com outro termômetro. Para mim exemplo de princesa não é quem se incomoda ervilhas e pompas, mas quem sabe praticar generosidade e aprender que ervilhas podem virar comida para aplacar FOMES. Generosidade, gentileza e respeito ao próximo são as melhores características para um princesa. Mas isto não se adquire com títulos de nobreza. Estas características se desenvolvem com a vida real.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Tezza ensaísta


Já conhece o Cristovão Tezza ensaísta?

 

Um dos maiores nomes da literatura brasileira contemporânea chega à Dublinense revelando um outro lado de sua obra em Literatura à margem


Conheci Cristovão Tezza com o livro O Filho Eterno, um livro forte sobre paternidade e relações humanas. Este aqui já está na lista de desejos!! Nesta coletânea de sete conferências, apresentadas nos últimos dez anos, em eventos literários, universidades e na Academia Brasileira de Letras. Foram todas revisadas, especialmente, para esta edição. Cristovão Tezza discute a criação literária sob uma ampla gama de temas, que abarcam desde a relação da literatura com a psicanálise até as fronteiras entre a ficção, a biografia e o ensaio.

Em linguagem clara e pontuada pelo humor, com um rigor conceitual que passa longe do jargão acadêmico, o premiado autor do romance O filho eterno fala de seu processo criativo, das origens de seu desejo de se tornar escritor, dos pressupostos éticos da literatura, do sentido da ficção no mundo contemporâneo e das contingências históricas, políticas e culturais de sua geração. 


"Temos aqui lembranças do romancista, consagrado mas sem ilusões, e percepções do analista – o minucioso desfazimento crítico de fantasias é uma das tônicas do conjunto, que pensa sobre o Brasil ao estudar a vida de um escritor, em brilhante e raro exercício de autoexame. Escritor maduro, que enfrenta as limitações da vida e da arte com firmeza e inteligência, Tezza oferece, aqui, o raro espetáculo do ensaio, esta forma fluida que sempre escapa da definição pela porta dos fundos, pelo buraco da fechadura com que se tenta embretá-la." 
Luís Augusto Fischer




Fazem parte do volume os ensaios:

"Literatura à margem"
"História de escritor"
"A criação literária"
"Literatura e Psicanálise"
"Descaminhos da criação literária"
"Literatura e autorrepresentação"
"Literatura e biografia"





Cristovão Tezza nasceu em Lages, Santa Catarina, e vive em Curitiba há muitos anos. Ficcionista que já recebeu os mais importantes prêmios literários do Brasil e foi publicado em uma dezena de países, escreveu, entre outros, os romances O filho eternoO fotógrafo Um erro emocional. Na área acadêmica, publicou o ensaio Entre a prosa e a poesia – Bakhtin e o formalismo russo, sua tese de doutorado, defendida na USP. Durante vinte anos foi professor da área de Letras na Universidade Federal do Paraná, de onde se demitiu em 2010 para dedicar-se exclusivamente à literatura. É colunista do jornal Folha de S. Paulo.

Literatura à margem já está disponível através do site da editora, com frete grátis por tempo limitado: http://www.dublinense.com.br/

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Imagine uma história...

Imagine um livro somente com imagens. Imagens tão detalhadas que falam por si. Existem livros onde as palavras, às vezes são esquecidas. E sabe por que são esquecidas? Para imaginarmos. Para soltarmos a nossa imaginação com muita vontade. Este é o caso de "O Barco dos Sonhos", de Rogério Coelho.


















E num destes dias fui substituir uma aula de português do 6° ano do Ensino Fundamental, no Colégio Expressão. Levei O Barco dos Sonhos e foi demais a reação deles: "Profe, este livro não tem palavras!!!" Expliquei para eles que o exercício, em grupos seria recontar as imagens com palavras. Eles adoraram a proposta e mandaram ver!!!













Por que me tornei uma colagista

Em 2001 fiz um auto exílio na Suíça, em função de um casamento. Jornalista no Brasil, lá me descobri uma analfabeta. Além de precisar apre...